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Capítulo Brasileiro da Internacional Association for the Study of Pain - IASP


Falando sobre dor crônica


Um vídeo para explicar por que a dor crônica dói tanto



Explicar a dor crônica nunca é fácil. Por um simples motivo: todo mundo já sentiu dor, então, quando o interlocutor escuta a palavra “dor” ele logo a associa a alguma experiência pessoal. Aquele dia em que arrancou o ciso, quebrou o braço, prendeu o dedo na porta, caiu no chão… Até aí, nada de errado: todas essas experiências realmente provocam dor, mas essa dor logo passa. Não é a ela que estamos nos referindo quando falamos da dor crônica e é justo aí que começam os desentendidos.

A dor crônica, ao contrário da dor aguda, não é um mecanismo natural de alerta do corpo. Muito pelo contrário. Se uma pessoa tem dor crônica, é sinal de que algo está funcionando mal em seu organismo.

Estímulos considerados indolores por outras pessoas tornam-se um pesadelo quando se tem dor crônica. Por exemplo, o simples roçar da manga da camisa é algo insuportável para muitos pacientes. Mas nem todo mundo consegue entender como é que algo tão banal quanto o encostar em um tecido pode virar fonte de uma dor excruciante.

Para quem sempre se perguntou como isso é possível, o vídeo abaixo ajuda a “enxergar” melhor esse processo.

Em oito minutos de conversa, o pediatra e anestesiologista Elliot Krane mostra por que a dor crônica deve ser considerada doença e não sintoma. Fala ainda sobre as alterações dentro do nosso corpo que produzem essa amplificação da dor, tornando pequenos estímulos, como a manga da camisa, em uma fonte imensurável de sofrimento.

Um vídeo imperdível tanto para pacientes (que podem aprender os truques do médico para explicar a dor) quanto para qualquer pessoa interessada em conhecer melhor os segredos do funcionamento do corpo humano.



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